1° Grupo de Defesa Aérea realiza campanha de tiro aéreo

Militares do 1° Grupo de Defesa Aérea (1° GDA) sediado em Anápolis (GO) o primeiro treinamento de tiro aéreo com aeronaves de combate F-5M. O objetivo foi capacitar pilotos do esquadrão no emprego armado ar-ar. A campanha ocorreu em Santa Cruz (RJ).

No treinamento, os pilotos utilizaram o canhão de 20 mm contra um alvo aéreo de 10 metros de comprimento por 1,80 metros de altura. O alvo foi rebocado por outra aeronave F-5M a uma distância de 500 metros.

Para verificar os acertos, os pilotos utilizaram um método com cores. As aeronaves atiradoras, por exemplo, tinham munições pintadas de verde, azul, vermelho ou amarelo. Já o alvo, que também é chamado de biruta, ao ser alvejado, ficava com as marcações das cores das munições.

Dessa forma, cada piloto pode aferir os resultados após o recolhimento do alvo.

Esquadrão Jaguar retornando para Anápolis (Imagem 1ºGDA)
Esquadrão Jaguar retornando para Anápolis (Imagem: 1ºGDA)

Além do aperfeiçoamento dos pilotos, a campanha de tiro aéreo foi importante para treinamento dos militares que lidam direta ou indiretamente com armamentos aéreos e dos mecânicos de aeronaves.

Eles realizaram o preparo e municiamento das aeronaves com foco especial na segurança de voo. O 1º GDA contou ainda com o apoio de manutenção do 1º Grupo de Aviação de Caça (1° GAvCa).

Segundo o comandante do 1° GDA, tenente-coronel Cezar Fischer da Silva, a campanha é importante para manter os pilotos treinados no emprego ar-ar de armamentos. “É primordial para que a III Força Aérea (unidade que coordena a aviação de caça da FAB), possa aferir o desempenho das tripulações e dos sistemas de armas no cumprimento das Ações de Defesa Aérea. Além disso, esse tipo de deslocamento operacional permite também treinar uma importante característica do poder aeroespacial: a mobilidade”, ressaltou o tenente-coronel Fischer sobre a distância percorrida pelo esquadrão entre Anápolis e Santa Cruz (RJ), algo em torno de 920 quilômetros.

Líderes de esquadrão

O treinamento também ofereceu a oportunidade de formar novos líderes de esquadrão da aviação de caça. Isso foi possível porque eles comandaram a missão de deslocamento de Anápolis para o Rio de Janeiro através da condução segura de sete aeronaves.

 

Ivan Plavetz

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